ENSEADA FORTELECE TRADICÃO DO BORDEJO DE CANOAS À VELA EM SÃO ROQUE DO PARAGUAÇU

No último dia 1º de janeiro, os moradores de São Roque do Paraguaçu, em Maragojipe/BA, testemunharam a realização da 47ª edição do Bordejo de Canoas à Vela, tradicional corrida de canoas na Baía do Iguape, entre o forte do quilombo Salamina do Putumuju e São Roque do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, evento que se tornou um marco na preservação da cultura local.

O evento reuniu competidores não apenas do distrito São Roque, como também de Nagé e de Salamina do Putumuju, resultando em uma competição acirrada e emocionante. A presença expressiva da população, estimada em cerca de 600 pessoas, evidenciou a importância que o Bordejo conquistou ao longo dos anos.

O Bordejo não é apenas uma competição; é uma iniciativa que visa resgatar e preservar a tradição cultural da região, sensibilizando a população para a importância histórica, cultural e econômica das canoas no Recôncavo Baiano. Além disso, o evento desempenha um papel crucial na movimentação da economia local e no estímulo ao turismo de base naval nas comunidades tradicionais de pesca.

Membro da comissão organizadora do Bordejo, Alfredo Tourinho (Feleu), fez o seu relato emocionado:

“Por volta das 12h as pessoas foram chegando e a rua do Porto ficou superlotada e quando as canoas começaram a chegar ao som do samba de roda, foi muito maravilhoso, se apresentaram também no trio elétrico e bandas disponibilizadas pela Prefeitura, vi nos olhos das pessoas o brilho de felicidade, os patrocinadores também deram suas contribuições, quero agradecer a prefeitura municipal de Maragogipe e ao estaleiro Enseada e a todos os outros patrocinadores! Foi uma festa que já está na história, bordejo de canoas de São Roque do Paraguaçu!”

Antônio Bonfim, membro da comissão organizadora do Bordejo destacou a importância desse evento:

“Mais uma vez foi um evento de impacto positivo para nossa comunidade, que é isso que a gente precisa, através da parceria com a Enseada e as empresas nós conseguimos realizar um evento com aproximadamente 600 pessoas na praça do Areal. Posso dizer que é muito gratificante, só tenho que agradecer primeiramente a Deus e a todos vocês que fizeram tudo isso acontecer. A grande importância desse evento canoa. Esperamos continuar contando com essa parceria para que a gente possa estar realizando esses eventos que é uma forma de estar chamando a atenção da população sãoroquense sobre a necessidade da gente preservar nossa cultura. Que essa quadragésima sétima edição do Bordejo de São Roque sirva de exemplo para muitas outras que nós temos.” 

Ao final do Bordejo, ficou evidente que a parceria entre a comunidade local e a ENSEADA não só fortaleceu o evento, como transmitiu uma mensagem importante: a preservação da tradição cultural, aliada ao desenvolvimento sustentável é o caminho para um futuro próspero e equilibrado para o Recôncavo Baiano. Este evento não é apenas uma celebração anual, mas um exemplo inspirador de como a união de esforços pode gerar impactos positivos duradouros.

O evento foi promovido pela comissão organizadora em parceria com o STIM Maragojipe, contando com o apoio da ENSEADA e suas empresas clientes e terceirizadas como a Copa Soluções Ambientais, Intermarítima, G6 Transportes, Dynamica, Gereré Tour, Ronseg, além da Prefeitura de Maragojipe e de comerciantes locais. 

O Bordejo se encontra relacionado entre o conjunto de manifestações no Inventário Nacional de Referências Culturais – INRC, elaborado pela ENSEADA em atendimento à anuência expedida pelo IPHAN quando da implantação do seu estaleiro na região, que apontou como estratégia a importância da valorização da cultura local como forma de proteção e perpetuação desses patrimônios culturais imateriais da região do Recôncavo.

A elaboração da cartilha Nosso Patrimônio correspondeu a uma ação de devolução dos resultados do levantamento realizado pela ENSEADA. Na cartilha está apresentada a seleção de algumas referências culturais significativas identificadas no INRC, representando um instrumento de comunicação com o objetivo de preservar e incentivar tanto os bens culturais, como a disseminação e divulgação de seu significado simbólico.

Os programas de educação ambiental e comunicação social da ENSEADA têm como meta trabalhar temas específicos, considerados de grande relevância para a gestão de recursos naturais e humanos. Eles foram desenhados para atender tanto os trabalhadores do empreendimento quanto as comunidades do seu entorno.

A ENSEADA, como empresa engajada nas causas contemporâneas da sustentabilidade, tem se empenhado na conservação e na gestão eficiente de recursos naturais e sociais sob sua responsabilidade. Solicite a sua Cartilha de Patrimônio Cultural e Arqueológico, segundo volume da Coleção Educação Ambiental e conheça outros patrimônios da sua região.

Seja um agente disseminador das informações culturais e do patrimônio histórico da sua região.

Saiba mais:

O INRC é uma metodologia de pesquisa desenvolvida pelo IPHAN para produzir conhecimento sobre os domínios da vida social aos quais são atribuídos sentidos e valores e que, portanto, constituem marcos e referências de identidade para determinado grupo social. Contempla, além das categorias estabelecidas no Registro, edificações associadas a certos usos, a significações históricas e a imagens urbanas, independentemente de sua qualidade arquitetônica ou artística.

O documento visa identificar e inventariar os bens culturais que compõem a dinâmica cultural da região e seus rebatimentos no território correspondente à área de influência do empreendimento Tal estratégia foi definida de forma participativa, com a metodologia de reflexões coletivas, em plenária, com os representantes culturais, estando o registro da síntese das contribuições de todos os participantes consolidadas em forma de relatórios contendo propostas de ações de proteção, por localidade.

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Esta ação integra o escopo de ações de Sustentabilidade da Enseada e os levantamentos realizados no âmbito do Inventário Nacional de Referências Culturais – INRC, Anuência nº do IPHAN, e dos Programas de Educação Ambiental – PEA e Comunicação Social – PCS, da Licença de Operação Nº 19.900, de 07/01/2020, e as Licenças de Alteração Nº 20.117, de 14/02/2020, Nº 27.705, de 30/12/2022 e Nº 28.961, de 28/06/2023 emitidas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA.

04/01/2024
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