Navegando Juntos

ENSEADA SE REUNE COM AS COMUNIDADES PARA ESCLARECER OPERAÇÃO DE MINÉRIO NO TERMINAL

A Enseada Indústria Naval S.A. participou de reunião em 19/05 com as lideranças de São Roque do Paraguaçu e de Enseada do Paraguaçu para apresentar esclarecimentos às comunidades em relação à operação do minério de ferro em seu Terminal. Constou da pauta assuntos como empregabilidade, condições de manutenção da via de acesso, problemas com a queda do minério na pista e possíveis implicações com o meio ambiente e saúde pública da população, além de prestação de serviços para o empreendimento.

Cristina Mascarenhas, gerente de Sustentabilidade da Enseada, agradeceu a oportunidade de esclarecer os pontos que estavam sendo levantados pelas comunidades, destacando que a Enseada busca sempre manter aberto o seu canal de diálogo e que estavam lá para apresentar as respostas aos questionamentos encaminhados. Acrescentou que as contratações da empresa possuem critérios claros e transparentes, priorizando as contratações locais, sendo as vagas comunicadas às associações de trabalhadores. No quadro atual da empresa contam cerca de 70 pessoas, dos quais 83% oriundos basicamente de Enseada e São Roque.

Na oportunidade, foi realizado um retrospecto da chegada da Enseada na região, vetor de transformação e desenvolvimento regional, com diversos programas de natureza socioambiental empreendidos para prevenir e mitigar os impactos identificados. Em 2015, houve uma mudança de cenário, com alteração da política de conteúdo local e redução das obrigações de contratação de embarcações offshore no país, fato que afetou os estaleiros nacionais e a Enseada em particular. Diante desse cenário, a empresa buscou diversificar a sua atividades e utilizar a sua estrutura portuária, identificando a operação de minério como uma oportunidade.

Trata-se de uma operação de menor porte e com menor possibilidade de geração de emprego. No entanto, é uma boa alternativa e será aproveitada respeitando os compromissos socioambientais. A operação foi licenciada pelo Inema, por meio do qual foram identificados os impactos e as medidas preventivas a serem adotadas, que vêm sendo cumpridas rigorosamente. A expectativa é de que à medida que as operações evoluam, poderão surgir novas vagas de emprego, mantendo o compromisso de priorizar sempre a mão de obra local.

Para Marcelo Dultra, gerente de meio ambiente e relacionamento com as comunidades da Bamin, a Enseada é hoje uma das alternativas para o escoamento do minério e se tudo correr bem poderão continuar a operação até o ano de 2024, quando se conclui a obra do Porto Sul, se comprometendo também a informar disponibilidade de vagas sempre que possível para as comunidades, via Enseada.

Valnício Armede, prefeito de Maragojipe presente na reunião, falou da importância do vínculo da empresa, seus clientes e a Prefeitura com as comunidades para solução da questão da empregabilidade.

Em relação ao atual estado de conservação da rodovia de acesso, a Enseada informou que vem regularmente fazendo gestões junto ao Governo do Estado da Bahia, para que a SEINFRA realize os serviços de manutenção, com início das atividades previstas para 19/05/2021.

Em relação ao transporte da carga por via rodoviária, a representante da Enseada falou que é realizado de segunda a sábado das 6h00 até no máximo às 22h00. Tanto as transportadoras quanto os motoristas são alertados para os procedimentos operacionais do Terminal, além de informados sobre a importância de observar o conceito de direção defensiva, de trafegar com segurança e baixa velocidade especialmente nas imediações de áreas urbanas e que os veículos não poderão pernoitar nas comunidades do entorno. Acrescentou que a frota é composta por veículos novos, com no máximo 3 anos, evitando maiores problemas com a segurança veicular e emissão de fumaça.

Por fim, no que tange à queda do minério na pista, foi esclarecido que as medidas de limpeza vêm sendo adotadas regularmente pela Enseada, com o recolhimento do minério caído na via, como ocorrido no último final de semana. Destacando se tratar de material inerte, inócuo ao meio ambiente e não tóxico para a saúde.

Foto: Daniella Palmeira

Este informe atende à condicionante referente ao Programa de Comunicação Social da Licença de Operação Nº 19.900, de 07/01/2020, e a Licença de Alteração Nº 20.117, de 14/02/2020, emitida pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos hídricos – INEMA.