Sistema que impede excesso de velocidade nos caminhões é instalado pelo Estaleiro

Atualmente, o Consórcio Estaleiro Paraguaçu (CEP) tem à sua disposição uma frota com 510 caminhões, sendo 80 próprios e 430 terceirizados. Todos os dias, apenas dentro do canteiro, trafegam 366 motoristas e operadores de equipamentos. A grande quantidade de veículos circulando na obra e nas estradas no entorno do Estaleiro trouxe uma preocupação: o excesso de velocidade atingido por alguns condutores. Com o objetivo de inibir as infrações ao volante, um sistema chamado Iris (Inteligência e Rastreamento Integrado por Satélite) vem sendo utilizado.

Cada via tem uma velocidade limite permitida. Se o motorista ultrapassá-la, o sistema identifica o veículo, emite um aviso sonoro ao condutor e dá uma tolerância de 5 segundos para que ele vá acionando o freio. Caso contrário, a aceleração é bloqueada pelo Rotograma (ferramenta criada dentro sistema), que reduz automaticamente a velocidade para a máxima permitida, e o nome do condutor infrator é registrado no equipamento. Pelo Rotograma (ver foto), é possível monitorar onde está cada veículo, quem é o motorista e a velocidade que ele dirige.

Um olhar para as comunidades

“Adotamos essa medida por uma questão de segurança tanto das pessoas que passam pela via (comunidades e motoristas), quanto dos equipamentos. Apesar dos impactos que uma carreta tombada pode causar no nosso ciclo de produção, nossa maior preocupação é com as pessoas. Não queremos prejudicar, de forma alguma, as comunidades que ficam no entorno do Estaleiro. A segurança delas é nossa prioridade”, disse Frederico Hotlz, gerente do setor de Equipamentos.

De acordo com Sandra Costa, coordenadora de Responsabilidade Social, uma das maiores queixas das comunidades é a alta velocidade com que os caminhões trafegam. “Agora com esse sistema, os moradores da região se sentirão muito mais seguros. Não terá mais nenhum excesso de velocidade. Além disso, após visitas feitas pela equipe de Responsabilidade Social, identificamos, com a ajuda dos moradores, os locais detectados como de maior risco e instalamos redutores de velocidade”, afirmou a coordenadora. Ainda segundo ela, o diálogo frequente com as comunidades “nos faz perceber onde atuar e assim contribuir com o fortalecimento de uma relação baseada em respeito, parceria e confiança”.

23/01/2014
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