Representantes de universidades conhecem a Enseada e discutem modelo de cooperação técnica para o futuro

A Enseada recebeu, nesta quinta-feira (13), a visita de cinco professores de três instituições de ensino superior do país: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) – Departamento de Engenharia Naval e Oceânica, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) – Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (Cetec).

De acordo com a coordenadora de Educação Profissional da Enseada, Márcia Lapa, a ideia da empresa é estar cada vez mais próxima dessas instituições, com o objetivo de fomentar a ampliação do conhecimento técnico e acadêmico. “Queremos estreitar esses laços para desenvolver ainda mais a região. O intuito é criar parcerias, trazer o ensino qualificado para perto da população local, a fim de garantir o desenvolvimento profissional das futuras gerações”, explicou Márcia.

Bernardo Luis, doutor em engenharia pela USP, disse ter ficado impressionado com o porte da Oficina 6, com o planejamento e a organização do espaço. “A gente percebe que, mesmo realizando duas atividades – construção e operação –, é uma operação limpa. Tenho certeza de que quando estiver totalmente pronta vai ser uma oficina de primeira linha”, afirmou ao visitar a área de Estrutura Naval, que é liderada pelos coordenadores Jorge Gonçalves e Uiliam Andrade.

Franco Jefferds é professor e coordenador do curso de engenharia mecânica na Unifesspa, em Marabá. Segundo o docente, o forte em sua região é a indústria de mineração, onde as plantas são completamente diferentes. “Isso aqui é tudo muito novo e gigantesco. Tirei algumas fotos para que meus alunos saibam que os baianos serão grandes construtores de navios”, comentou.

Marcus Vinícius, engenheiro mecânico que leciona as disciplinas Sistemas Térmicos de Potência, Combustíveis e Sistemas Veiculares no Cetec, disse que também achou interessante a simultaneidade com que os trabalhos estão sendo desenvolvidos. “Assim como a UFRB promoveu uma mudança cultural no Recôncavo, o Estaleiro vai interferir no desenvolvimento da cadeia produtiva e na promoção da qualificação técnica da mão de obra local”.

“Vamos pensar numa proposta, num modelo de cooperação que atenda tanto aos interesses da Enseada quanto aos da UFRB e do território onde ela está inserida”, ressaltou o doutor em engenharia mecânica, Jacson Machado. O grupo de estudiosos, antes de encerrar a visita, percorreu ainda as instalações do Almoxarifado, o Dique Seco e os Cais I e II.

13/11/2014
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