Pela primeira vez no Brasil, equipamento chega ao Estaleiro para operar no dique seco

As obras de construção do dique seco, na Enseada Indústria Naval, continuam em ritmo acelerado. Mas para garantir o aumento da produtividade, o Consórcio Estaleiro Paraguaçu (CEP) contratou um reforço de peso, vindo do hemisfério norte: a T 1255, uma mineradora de superfície capaz de escavar até 450 metros cúbicos de arenito por hora e com autonomia para operar por até dez horas.

“Como diferencial, podemos destacar que, além de cortar a rocha até 68 centímetros de profundidade, ela também nivela o terreno e corta verticalmente. Acredito que está sendo uma grande aliada da equipe do CEP na execução dos trabalhos”, declarou Marcus Vinicius, gerente de Obras da Enseada.

Segundo Frederico Holtz, gerente de Equipamentos do CEP, a máquina chega para aumentar a capacidade de produção no dique. “O maior ganho, sem dúvida, é a não utilização de explosivos, que poderiam abalar e danificar as paredes. Sem falar que perderíamos um tempo enorme com a remoção dos integrantes. O ganho na produtividade é o nosso maior trunfo”, afirmou.

A máquina, que pertence à empresa VERMEER, pesa 110 toneladas (trator e implementos) e chegou à Bahia na semana passada, depois de partir de navio dos Estados Unidos (Pella, Iowa). Ao chegar ao porto de Santos, em São Paulo, seguiu por terra até o Estaleiro. Em seguida, foi montada e testada por engenheiros da fabricante, e opera desde segunda-feira (24) nas escavações do dique seco.

Seis integrantes do CEP foram treinados para operar o equipamento, de acordo com Fernando Luis, encarregado geral de Manutenção. A T 1255 possui cabine elevatória, motor de 600 HP (Caterpillar), tambor de corte com 3,7 metros de comprimento e vai auxiliar os trabalhos de escavação no dique por três ou quatro meses.

27/11/2014
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